RACISTA. Lembram do Antonio Carlos, aquele zagueiro que já teve problemas com racismo e, inclusive, se degladiou com o Robson, ex-artilheiro do Paysandu? Lembram? O Robson marcou um gol contra o Juventude, time do Antonio Carlos, no Mangueirão, e o goleador da Curuzu se encaminhou, como a empunhar um arco e flecha, em direção à FIEL e, em um gesto de vingança, comemorou mais um feito. Pois bem, quando Antonio Carlos foi contratado pelo Palmeiras, substituindo Murici, ele foi tratado como racista, segundo setores da crônica paulista, mas logo na estréia se deu bem vencendo o poderoso São Paulo. Antonio Carlos vem aí, dirigindo o Palmeiras, contra o Paysandu, pela Copa Brasil. Vamos aguardar.
DEU LEÃO. A vitória de 2 x 1, com virada, do Clube do Remo sobre o São Mateus, campeão do Espírito Santo, ratificou a boa fase do time de Sinomar Naves. Foi o quinto jogo seguido que os azuis iniciaram perdendo e se recuperaram. Boa prova na capacidade de superação, contudo não deve facilitar. Cada jogo é uma história. E cada adversário tem suas próprias potencialidades. Empatando em Belém, ou até perdendo por 1 x 0, o Remo leva e vai se encontrar com o Santos.
Marciano continua cumprindo seu papel e Fabrício Carvalho mostra toda sua competência com tiros de meia distância, mas Fabrício precisa controlar suas emoções. Ontem ele andou atritando em campo, mas terminou bem. No embalo em que está o Leão deve causar lotação máxima no Baenão para o jogo de volta. Depois, na Copa Brasil, jogos só no Mangueirão.
PESADELO. Os santarenos do São Raimundo não podem estar dormindo direito. Resta saber como a FPF vai se atar com a questão da possibilidade da perda de pontos e de muito dinheiro por parte do São Raimundo, no julgamento desta sexta-feira. Um história de terror provocada pela omissão da federação, já tão acusada de nada fazer pelos nossos clubes. Beto, Hallace e João Pedro estavam com documentos desde o dia 12 de janeiro na FPF, na gaveta, mas não foram inscritos. Isso é gol contra. Lembro de uma história, ou estória?, que ouvi contar logo que iniciei minha carreira, na Rádio Liberal AM, pelos idos de 1973.
O Paysandu era dirigido pelo vitorioso técnico Juan Antonio Alvares, uruguaio de nascimento. Na Curuzu, final de um coletivo e os goleiros foram para uma trave receberem chutes a gol e orientações do próprio Juan. De repente um dos goleiros, me disseram ser o Helito outros dizem que foi o Rui Mucura, não sei bem, a verdade é que o goleiro voou. A bola ia para fora, mas estranhamente o arqueiro puxou o balão de couro que entrou no gol...
- Helito, Helito, las bolas que van para dentro coloca para fora, mas las bolas que van para fora non me coloca para dentro, p...- esbravejou ensinando o coach Juan Alvares, que também foi goleiro no Uruguai.
É aquela história do "não quer ajudar, não ajuda, mas não atrapalha"! Eu só quero saber qual a situação da FPF e a postura do São Raimundo. A CBF e o STJD vão aceitar as explicações da "rupinolada" da entidade mater do futebol paraense? Só vendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário