quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Mais de três mil pessoas com renda acima de R$ 40 mil viram no Colosso do Tapajós a primeira vitória do São Raimundo, no Parazão 2010: 2 x 0 sobre o Ananindeua.

O Pantera, com cinco pontos, entra na briga por uma vaga no G4 e seus adversários são Paysandu, em Santarém, e Remo em Belém, no próximo sábado a noite, no Baenão. Os santarenos precisam ganhar os grandes da capital e esperar que Tucuruí, sete pontos, Cametá, seis pontos, e Águia com quatro, fiquem para trás.


Águia x Paysandu hoje a noite em Marabá. O Papão classifica, antecipadamente, se vencer. O Águia perdendo ficaria em situação dificílima neste primeiro turno. Trio de árbitro é da FIFA.


Para sábado, a noite no Baenão, os dirigentes Sandicley Monte e André Cavalcanti do São Raimundo querem árbitro de fora. Os azulinos, através de Julio Lima, não aceitam e preferem árbitro local.


As acusações de compra de árbitro está no ar. Clubes do interior desconfiam e nenhuma providência é tomada para esclarecer se houve ou não a tal corrupção denunciada ou se tudo não passa de mero denuncismo de quem está acostumado a fazer a sujeira e resolve sujar a todos.


UMA HISTÓRIA OU ESTÓRIA !?

No programa SBT Esporte de segunda-feira gorda de carnaval, 15 de fevereiro, recebi para uma rezenha os cronistas Ailton Silva, da Rádio Clube do Pará, e Nildo Matos, da Rádio Marajoara, ambos apresentadores de programas esportivos às seis da manhã em suas emissoras. E a conversa ganhou proporções fortes com Nildo Matos afirmando que a comissão de arbitragem não manda em nada e ficou a idéia clara da manipulação por dirigentes de Remo e Paysandu.

Até aí nada de mais se considerarmos que os dois gigantes se entendem muito bem, quando querem. O bate papo sobre a compra e venda de árbitros continuou e mostrou como leva as pessoas ao rídiculo, como se já não bastasse o ato corrúpto. O Nildo contou o que todos sabem na FPF, mas ninguém abre a boca. O jogo foi no Parque do Bacural em Cametá. Os donos da casa frente ao São Raimundo, de Santarém.

Na beira do campo, antes do jogo começar, um moço branco, quase 1,80 m de altura, observava o campo de jogo e tudo em redor. Pinta de autoridade. De repente um susto.

- Toma aqui milzinho e ganha essa pra gente - propôs o abusado intruso ao moço da beira do campo.
- O que rapaz, tá ficando doido? - Espantou-se o observador.
- Deixa de papo, depois do jogo tu leva a outra parte - insistiu o dirigente corruptor achando que estava comprando o árbitro do jogo.
- Te manca, p..., eu sou diretor do São Raimundo e eu vou...

E tudo ficou por aí. Se o fato é verdadeiro ou não só os personagens e as testemunhas da cena poderão confirmar caso contrário é mais uma que entra para o folclore do futebol.


O FIM DO BAENÃO?
Será? Nesta sexta-feira, 19 de fevereiro, uma reunião histórica na vida do Clube do Remo.Havendo quorum dois terços dos conselheiros serão necessários para a aprovação do negócio com estádio Evandro Almeida.

Amaro Klautau, presidente, e Alexandre Frade, vice, principais defensores do projeto acreditam que a maioria é a favor da idéia, mas precisa ser votada. O Remo ganharia uma arena para 24 mil torcedores e um centro de treinamento com dois campos, além de R$ 8 milhões para pagar dívidas trabalhistas. É aguardar.


ESTÁ NA HORA.
Talvez o fato de pensar como analista não como torcedor fico fora do grupo que exige um Paysandu já pronto e acabado para as competições. Todos elogiam Barbieri como um técnico competente e que no grupo tem jogadores ideais. Vejo, porém uma quantidade enorme de contratações em pouco tempo para se atingir o padrão de jogo ideal. Jogadores fora de forma, contundidos e com problemas de transferência. Tudo isso dificulta. Creio que o fato do Remo estar na dianteira incomoda os bicolores, mas não vejo motivo para desespero, pois o time não perdeu e vai acumulando os pontos necessários para atingir seus objetivos.

Somos muito apressados. Queremos resultados já. Por isso perdemos copa do mundo, perdemos o ouro de serra pelada, perdemos Paulo Henrique, o Ganso, e nossos times continuam perdendo o dinheiro que se paga nas bilheterias e de patrocínios pagando velhas dívidas contraídas por tanta pressa, sem planejamento e racionalide.

Nessa onda de pressa querer barrar o Moisés no time do Paysandu é entregar o ouro ao bandido. Moisés tratado como precisa e se quiser ser atleta profissional não sei se emplaca na Curuzu até o final do ano.

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