sexta-feira, 30 de setembro de 2011

2ª Coluna no Jornal dos Esportes de Ananindeua 30/09/2011

UM GIGANTE
Ananindeua é um município gigante. A sua economia, a exemplo da capital, tem no comércio e no serviço seus pontos fortes. Particularmente me utilizo deste seguimento em pelo menos 30% das minhas necessidades. Ananindeua é gigante por seus habitantes que formam mais de 35% da população da capital paraense, em uma área que equivale a 18% de Belém, mas sua propagação esportiva não corresponde ao seu gigantismo, por quê?
UM GIGANTE (2)
A idéia não é ser um crítico mordaz, mas questionar e participar mais de um processo para que o desporto local se propague valorizando as ações de seus criadores, organizadores, patrocinadores e praticantes. E sem essa de pai da criança, pois não estou inventando a roda, só lembrando que ela existe. A sociedade será contemplada com as ações de cada time, cada clube, cada escola, cada atleta, cada família e a badalada inclusão social, pelo esporte, não será mera falação, mas atitude da própria comunidade, e sei quanto já é feito, implementada por seus gestores e gerentes públicos e privados. E Ananindeua tem muita coisa boa no esporte que precisa ser mais divulgada, sem privilégio de poucos.
UM GIGANTE (3)
No futebol a dívida é grande. Sem um estádio digno do seu público, Ananindeua patina no esporte mais popular do Brasil, apesar do esforço de alguns idealistas. Os resultados ainda são tímidos a começar da falta de uma torcida que adote a bandeira municipal, como Cametá, Marabá, Bragança, Santarém e o novíssimo Tucuruí já fazem. Pelo tempo que tem e pelas forças políticas e econômicas Ananindeua já poderia fazer frente, para valer, ao Remo e Paysandu, os bambas (?) da capital. Por enquanto a galera de ananin ainda se divide entre remistas e bicolores. Por enquanto, pois quando o estádio estiver pronto, o time enquadrado, seus ídolos promovidos e a torcida assumindo seu papel as coisas começarão a mudar e desejo muito que este momento não tarde para poder testemunhar e comemorar com todos a nova e verdadeira força do desporto paraense.
SEM ALIENAÇÃO
Desde o século passado ouvi ateus assumidos (?) dizerem que a religião era o ópio do povo. Pra mim não, pois creio em Deus, em Nossa Senhora e no poder do Espírito Santo, mas não deixo de estudar e trabalhar sei que não cai do céu. Ainda dizem que o futebol é uma forma de alienação, pra mim não. Além da paixão das torcidas o desporto é fantástica ferramenta de inclusão e de grande oportunidade de negócio, de emprego e renda. Nada de alienação, quer saber de uma? Neste momento, quando concluo a coluna, o Bom Dia Brasil, da Rede Globo, informa que estamos péssimos no ranking do saneamento básico brasileiro. Belém é o 6º pior município do Brasil. Ananindeua está em 4º lugar. Para torcer e praticar esporte precisamos de saúde e saneamento é saúde. Um abraço de Fé!

1ª Coluna do Matoso no Jornal dos Esportes de Ananindeua- 24/08/2011

O RETORNO
Foi com satisfação que recebi a visita nos camarins do SBT Esporte, após convites anteriores, dos jovens empreendedores Junior Magalhães e Alex Remi que confirmaram o interesse de uma coluna assinada por mim no Jornal dos Esportes, de Ananindeua. Topei sem dificuldade.

O RETORNO (2)
A Terra de Ananin me é atraente por suas peculiaridades, e nem conheço todas. Todos os meus familiares da Região Metropolitana de Belém (RMB) moram aqui por onde passo meus fins de semana. O Careca do caranguejo e o Jorge do peixe entre outros do mercado da Cidade Nova me conhecem, assim como os Kutakas, do peixe, e o Paysandu da farinha, no mercado da BR-316, dos quais sou freguês.

O RETORNO (3)
O meu sim foi mais forte pelo Junior Magalhães, que conheci ainda bem garoto, com uns 14 anos, máquina fotográfica a tira colo acompanhando seu saudoso pai, Sérgio Magalhães, com o qual tive excelente relacionamento, principalmente para tocar no rádio (nos tempos da Rauland FM) suas músicas. Sérgio também era cantor.

O RETORNO (4)
O passa régua para esta coluna ficou por conta do Alex, sobrinho de uma das pessoas mais corretas que conheci na minha vida pública, o inesquecível Antonio Danúbio. Não era próximo da família, todavia aprendi muito com o Danúbio desde a Estância Portuguesa até a ACIA. Moral da história: O Jornal dos Esportes retornou e bagagem tem para continuar firme como porta voz ético e sustentável em Ananindeua e RMB.

ESTIMULAR
Aí a palavra chave dessa coluna. Não pretendo ser um crítico mordaz, feliz em esperar o errado vingar. Não, a idéia é promover as ações desportivas de Ananindeua, o que não quer dizer omissão diante de descasos. Ananindeua precisa, com urgência, assumir seu papel esportivo. Tem gente e ainda espaço (em breve tratarei desse tema) para alcançar seus objetivos. É claro que os assuntos regionais também serão observados nessa coluna. Até a próxima e um abraço de Fé!

IDOLOS
Pra terminar é importante ter a idéia de que qualquer atividade entre os homens exige referências. De Jesus, para os cristãos. De Barata, para a lenda dos políticos paraenses. De Fafá, Nilson Chaves, Calypso, Pinduca (entre muitos) para a música. Aqui não é diferente e de primeira, sem uma pesquisa apurada, saliento o nome do ASSIS, da LEMA, Liga Esportiva do Município de Ananindeua, para brilhar no Maracanã. Até a próxima. Um abraço Fé!