O CLUBE DO REMO garantiu sua invencibilidade no primeiro lugar. Desde os10 minutos do primeiro tempo o Águia jogou com 10 homens, graças a expulsão do meia Daniel. O time de João Galvão não se intimidou e chegou a dominar o Remo fazendo a vantagem de 3 x 2, mas nos últimos 20 minutos do segundo tempo os remistas provocaram um assédio forte com os zagueiros Charles e Bernardo se desdobrando e quando a bola passava deles Alan operava verdadeiro milagre no gol além de irritar os azuis com os constantes pedidos de atendimento médico. O Águia recuou e a pressão azul foi terrível. O empate foi justo para o que produziram e o tempo de acréscimo poderia ter sido maior. Os marabaenses pararam muito o jogo, contudo provaram ser um time competente, de jogadores com qualidade individual e grau de comprometimento de tal ordem que, não tenho dúvida são, desde já, candidatos a entrarem na semi final do returno. Gustavo e Aldivan são dois dos melhores laterais do certame. Samuel Lopes e Rodrigo são atacantes perigosos. O time do Águia é bom, mas não justifica a atitude violenta do final do jogo, inclusive nos vestiários. A desculpa da arbitragem é furada, coisa de quem quer se justificar com a torcida, pelo atraso que teve no inicio dos trabalhos. Esse negócio de árbitro de FIFA é para inglês ver, ou já esqueceram das lambanças Carlos Simon?. O Águia perdeu uma classificação ganha na Série C para o Duque de Caxias e lá estavam os senhores isentos do tribunal, lembram?
EM SANTARÉM o São Raimundo mostrou mais uma vez como vem crescendo e quebrou um tabu que o Paysandu ostentava. Os santarenos ganharam por 3 x 2 e em função de uma combinação de resultados, como escrevi antes da rodada, ganharam a quarta vaga. A exemplo do Águia o São Raimundo começou tarde sua preparação e seu inicio de campeonato foi decepcionante. O São Raimundo manteve sua base campeã brasileira de 2009 com o goleiro Labilá os zagueiros Filho e João Pedro os meias Marcelo Pitbul e Michel além dos avançados Cléo Curuçá e Hallace. Contratou belos reforços como Branco, que se firmou, e o cobiçado, por Leão e Papão, Max Jari. Na defesa Carlão e Evair se deram bem. A contratação do técnico Flávio Barros acrescentou em muito no desenvolvimento da equipe.
O PAYSANDU ratificou sua performance. Ainda deve muito. É o maior elenco e a maior folha de salários do campeonato, mas não consegue se acertar. É inegável a existência de bons valores individuais, mas o conjunto ainda desafina. Claro que tem chances de recuperação entendo, contudo, que seu maior problema está nos exageros emocionais dos bastidores, dos dirigentes. O presidente Luis Omar diz que manda, mas a central de boatos que toma conta da Curuzu é prejudicial para os trabalhos. Agora ninguém pode esconder que as laterais do Paysandu são de desanimar. O Fabinho até que entrou bem com a saida de Parral, mas a intranquilidade continua. Alvaro, lateral esquerda, que veio do Potyguar é aguardado como solução do setor. Já se anuncia a contratação de um para a direita, mas sem querer pressionar pergunto: Quais as reais oportunidades que o jovem Állax teve? Ou tem algum problema que impede seu melhor aproveitamento? Mas apesar de tudo não se pode descartar que o Paysandu tem seu mérito e é canditado natural às finais da Taça Cidade de Belém.
O INDEPENDENTE, DE TUCURUI, confirmou sua bela campanha no campeonato brindando sua torcida com uma classificação após sua primeira vitória em casa, 2 x 1 sobre o Santa Rosa. Foram quatro vitórias, sendo três fora de seus domínios: 3 x 1Ananindeua, 1 x 0 São Raimundo e 4 x 3 Águia. Uma campanha invejável do time de Samuel Cândido, superada pelo líder e invícto Remo que teve uma vitória a mais. O Independente só perdeu para Paysandu, na estréia e na Curuzu, e para o Remo, no Navegantão, mas foi um adversário dificil para os giganres paraenses. O Santa Rosa, do técnico Mário Henrique, chegou perto e perdeu sua classificação para o São Raimundo por ter marcado três gols a menos.
A DECEPÇÃO, desde o empate com o Paysandu, jogo que narrei para o SBT Esporte, venho dizendo que o time do Cametá me causou certa decepção. Depois de brilhar na segundinha e na primeira fase do Parazão a expectativa é de que o time da terra do mapará ia ser a grande vedete, mas teve dirigente "goelando" muito, houve um no Parque do Bacural, parece-me que foi o Peixoto, que chegou até a mandar tirar as placas do governo, maior patrocinador da competição. Um exagero. O Cametá tinha time e condições de vencer os bicolores dentro da Curuzu, não venceu. Ontem era o maior favorito da rodada diante de um Ananindeua, de bons jogadores, mas de gestão confusa, e nada de Cametá. Pelo jeito a chegada do técnico Nildo Pereira provocou novos estímulos e a tartaruga desbancou o Cametá e provocou a queda do técnico Artur Oliveira. Mas, insisto, o espirito de vigor, de vitória, todavia, acima de tudo, de humildade característica do povo da terra dos Romualdos precisa cair sobre as cabeças da cartolagem.
OS JOGOS. Sábado, 16h00min, em Tucurui, Independente x Paysandu. O Independente joga pelo empate. Domingo, 16h00min., no Baenão, Clube do Remo x São Raimundo, de Santarém. O Remo joga pelo empate.
Nas semi finais vai dar RE X PA
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